Tecnologia em Agronegócio
- Sobre o Curso
- Matriz Curricular
- Professores
- Apoio ao Discente
- Trabalho de Conclusão de Curso
- Pesquisa
- Extensão
- Aproveitamento de Estudos
- Projeto Pedagógico
- Atividades Complementares
- Produções Científicas
Sobre o Curso
TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO
O curso tem duração de 3,5 anos ( 7 semestres), sendo que a entrada se dá de forma anual via ENEM/SISU, com 40 vagas disponíveis para o período noturno
PERFIL DO TECNÓLOGO EM AGRONEGÓCIO
O Tecnólogo em Agronegócio é o profissional que viabiliza soluções tecnológicas competitivas para o desenvolvimento de negócios na agropecuária a partir do domínio dos processos de produção e gestão dentro das cadeias produtivas do setor.
MERCADO DE TRABALHO
O profissional do agronegócio poderá atuar em cooperativas de produção, agroindústrias, empresas rurais, propriedades familiares, empresas de comercialização de produtos agropecuários, empresas de produção de insumos agropecuários , sindicatos e associações rurais e em setores ligados a assuntos do agronegócio, definindo investimentos, insumos e serviços, visando à otimização da produção e uso racional dos recursos.
PRINCIPAIS TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO
Prospecção de novos mercados; análise de viabilidade econômica; identificação de alternativas de captação de recursos; conceitos envolvidos na produção de produtos em diversas cadeias produtivas; beneficiamento, logística e comercialização de produtos agropecuários; agricultura de precisão; gerenciamento de recursos humanos e materiais, entre outros.
Matriz Curricular
Componente Curricular | Códigos | Teoria/ | Nº | Aulas | Total | Total | ||
Prática | Prof. | sem. | Aulas | Horas | ||||
1º Sem. | Agronegócio e Sustentabilidade | ANSN1 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Cadeias Produtivas de Olerícolas | CPON1 | T/P | 2 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Cadeias Produtivas de Animais Não-Ruminantes | CNRN1 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Matemática Aplicada | MTAN1 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
História da Ciência e Tecnologia | HCTN1 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Comunicação e Expressão Empresarial | CEEN1 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
2º Sem. | Cadeias Produtivas de Culturas Anuais | CCAN2 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Cadeias Produtivas de Animais Ruminantes | CARN2 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Máquinas e Mecanização Agrícola | MMAN2 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Manejo e Conservação de Solos | MCSN2 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Inglês para fins Específicos | INEN2 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Estatística Aplicada | EAPN2 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
3º Sem. | Cadeias Produtivas de Frutíferas | CPFN3 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Cadeias Produtivas de Espécies Florestais | CFLN3 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Melhoramento Genético | MGTN3 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Controle Fitossanitário | CFTN3 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Construções e Instalações Rurais | CIRN3 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Turismo Rural | TURN3 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Informática Aplicada | IFAN3 | T/P | 2 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
4º Sem. | Cadeias Produtivas de Culturas Perenes | CPPN4 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Cadeias Produtivas de Culturas Forrageiras | CCFN4 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal | TAVN4 | T/P | 2 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Tecnologia de Alimentos de Origem Animal | TAAN4 | T/P | 2 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Segurança Alimentar | SALN4 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Sistemas de Informação | STIN4 | T/P | 2 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
5º Sem. | Gestão Ambiental e da Qualidade | GAGN5 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Metodologia Científica | MCIN5 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Administração de Propriedades Rurais | APRN5 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Economia e Políticas Agrícolas | EPGN5 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Análise de Custos e Investimentos no agronegócio | ACIN5 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Sanidade Animal e Defesa Sanitária | SDSN5 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Técnicas de Irrigação e Drenagem | TIDN5 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
6º Sem. | Recursos Materiais e Patrimoniais | RMPN6 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | |
Marketing e Comercialização Rural | MCRN6 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Logística Agroindustrial | LAIN6 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Tecnologias de Precisão | TPRN6 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Gestão de Pessoas | GDPN6 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Planejamento do Projeto em Agronegocio | PPAN6 | T/P | 2 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Subtotal | 20 | 400 | 333,3 | |||||
7º Sem. | Mercados Futuros e Comércio Exterior | MFCN7 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | |
Cooperativismo e Associativismo | CASN7 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Empreendedorismo e Ética Profissional | EEPN7 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Sociologia e Extensão Rural | SERN7 | T | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
Legislação Rural | LGRN7 | T | 1 | 4 | 80 | 66,7 | ||
Execução do Projeto em Agronegocio | EPAN7 | T/P | 2 | 6 | 120 | 100,0 | ||
Subtotal | 24 | 480 | 400,0 | |||||
TOTAL ACUMULADO DE AULAS | 2.880 | - | ||||||
TOTAL ACUMULADO DE HORAS | 2.400 | |||||||
Atividades Complementares (obrigatórias) | 150,0 | |||||||
Trabalho de Conclusão de Curso-TCC (obrigatório) | 80,0 | |||||||
CARGA HORÁRIA TOTAL MÍNIMA | 2.630 | |||||||
Estágio Supervisionado (facultativo) | 240,0 | |||||||
Disciplina Optativa - LIBRAS | LIBN8 | T/P | 1 | 2 | 40 | 33,3 | ||
CARGA HORÁRIA TOTAL MÁXIMA | 2.903 | |||||||
OBS: Aulas com duração de 50 minutos - 20 semanas de aula por semestre |
Professores
Nome do Professor |
Titulação |
Regime de Trabalho |
Área |
Adria de Souza Bentes |
Doutor |
RDE |
Alimentos |
Alex Maurício Mazo |
Mestre |
RDE |
Informática |
Alexandre José Romagnoli |
Doutor |
RDE |
Gestão |
Anderson Gomes de Paiva |
Mestre |
RDE |
Filosofia |
André Giovanini de Oliveira Sartori |
Doutor |
RDE |
Geografia |
André Mattos |
Mestre |
RDE |
Direito |
Ângela Tereza Rochetti |
Mestre |
40 horas |
Informática |
Arejacy Antonio Sobral Silva |
Mestre |
RDE |
Agronomia |
Elaine Aparecida Campideli Hoyos |
Doutor |
RDE |
Letras |
Elias Franco |
Doutor |
RDE |
Agronomia |
Gabriela de Godoy Cravo Arduino |
Doutor |
RDE |
Med. Veterinária |
Hugo de Souza |
Doutor |
RDE |
Alimentos |
Leandro Henrique da Silva |
|
RDE |
Geografia |
Luciana de Moura Carneiro |
Doutor |
RDE |
Hospitalidade de Lazer |
Luciane de Fátima Rodrigues de Souza |
Doutor |
RDE |
Matemática |
Marcela Pavan Bagagli |
Doutor |
RDE |
Alimentos |
Maressa de Freitas Vieira |
Doutor |
RDE |
Letras |
Maria Cristina Marques |
Doutor |
RDE |
Agronomia |
Mariana Schmidt Rechsteiner |
Doutor |
40 horas |
Engenharia de Alimentos |
Newton Tamassia Pegolo |
Doutor |
RDE |
Agronomia |
Rafael Cedric Moller Meneghini |
Doutor |
RDE |
Med. Veterinária |
Raquel Souza Mattana |
Doutor |
RDE |
Agronomia |
Vanda dos Santos Silva |
Mestre |
RDE |
Agronomia |
Apoio ao Discente
O Campus Avaré conta com coordenadoria sociopedagógica formada por pedagoga, psicóloga, assistente social e técnicos em assuntos educacionais, cujo trabalho direciona-se ao atendimento aos discentes, especialmente àqueles que apresentem dificuldades de aprendizagem, vulnerabilidade socioeconômica e/ou problemas de comportamento e/ou relacionamento interpessoal. Esse serviço pode ser acessado pelos alunos em qualquer momento da sua trajetória acadêmica, seja por iniciativa própria, demanda por parte dos responsáveis, ou por encaminhamento dos professores, quando necessário. Nesses casos, o aluno participa de uma entrevista com um dos servidores do setor a fim de que sua situação seja avaliada, seja detectada sua necessidade e sejam feitos os devidos encaminhamentos.
Os profissionais envolvidos nesse processo são responsáveis por diversas outras ações de apoio ao estudante – individuais ou coletivas – dentre elas, o acompanhamento e o desenvolvimento de estratégias de controle da evasão e a mobilização da comunidade escolar para reflexão e atuação no sentido de garantir a permanência do aluno na instituição. Desta forma, a equipe procura fazer um trabalho coletivo e preventivo simultaneamente ao acompanhamento da frequência dos estudantes e da intervenção no caso de desistência. Detectadas faltas reiteradas, o estudante e a família são contatados em busca da reversão da situação. Em especial, nos casos em que o aluno fica impossibilitado de frequentar as aulas, a coordenadoria sociopedagógica avalia a necessidade específica do estudante, orienta o corpo docente e a família e acompanha o caso de forma a garantir a realização do regime de exercícios domiciliares e evitar a desistência ou abandono dos estudos.
De forma geral, acredita-se que o oferecimento de possibilidades de desenvolvimento acadêmico, social e cultural fora da sala de aula contribua significativamente para o vínculo do estudante com a instituição, evitando a evasão escolar. Por esse motivo, escola desenvolve projetos tais como grupos de apoio psicológico com pais e alunos, oficinas de leitura e cálculo, cursos complementares de línguas estrangeiras, espaço para discussão de temas filosóficos e sociais relevantes, entre outros. Todos os projetos contam com a orientação da equipe pedagógica, mas se efetivam sempre com o apoio e trabalho do corpo docente.
Os professores fazem, ainda, atendimento individualizado aos estudantes, semanalmente. Todos os estudantes podem acessar tal atendimento a fim de sanar dúvidas e aprofundar conteúdos na área de especialização do professor, independentemente da vinculação com as disciplinas ministradas pelo docente naquele período letivo. Os atendimentos feitos também são acompanhados e orientados pela equipe pedagógica.
Além do setor sociopedagógico, temos a Coordenadoria de Registros Escolares como apoio ao discente, responsável, por exemplo, pelo Abono de Faltas, que deverá ser solicitado até dois dias após o evento e acompanhado por documento comprobatório. O abono só acontecerá nos casos previstos nos incisos I, II, III, IV, V e VI do artigo43 do disposto na Resolução nº859, de 07 de maio de 2013 - Organização Didática do IFSP.
Quando a dispensa solicitada compreende período superior a 15 (quinze) dias, o aluno deverá solicitar o Regime de Exercícios Domiciliares, que também está regulamentado na Organização Didática do IFSP (Resolução nº859, de 07 de maio de 2013), nos artigos 44, 45, 46, 47 e 48.
Todas as informações sobre as ações de apoio ao aluno e atividades desenvolvidas pela Coordenadoria sociopedagógica, bem como outras informações pertinentes à vida acadêmica no IFSP, são disponibilizadas no início de cada período letivo na forma impressa, por meio do chamado “Manual do Aluno”, e na forma virtual, no site institucional do Campus (http://avr.ifsp.edu.br/portal/). O Manual do Aluno é um folheto entregue aos estudantes durante a Semana de Integração (primeiros dias de aulas) ou aos responsáveis na reunião de abertura do ano letivo, trazendo informações sintéticas sobre os cursos e serviços oferecidos, normas da instituição e procedimentos acadêmicos em geral. As informações são detalhadas no site do Campus, no qual podem ser encontrados também documentos tais como Planos de Cursos, Organização Didática, Regimento Disciplinar, entre outros, na íntegra. Ainda sobre as ações de apoio ao discente, destaca-se a Política de Assistência Estudantil.
A Política de Assistência Estudantil (PAE) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo é um conjunto de princípios, diretrizes e objetivos que norteia a elaboração e a implantação de ações que promovam o acesso, a permanência e construção do processo formativo, contribuindo na perspectiva de equidade, produção de conhecimento e melhoria do desempenho escolar. Suas bases legais são: Decreto nº 7234/2010- Programa Nacional de Assistência Estudantil, lei nº 9394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei nº 8069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, lei nº 12.852/2013– Estatuto da Juventude, resoluções nº 41 e 42/2015 e Constituição Federal de 1988.
Sendo assim, os alunos do curso de Tecnologia em Agronegócio terão direito de se inscrever e ter acesso à Política de Assistência Estudantil desde que:
- estejam regularmente matriculados;
- se inscrevam no Edital de seleção composto por entrega de documentação (especificada no edital) e comparecimento em entrevista com a Assistente Social do campus;
- comprovem (através do edital) vulnerabilidade socioeconômica;
- apresentem frequência igual ou superior a 75%.
Os discentes que tiverem suas inscrições deferidas receberão os auxílios somente em períodos letivos e os auxílios deverão ser pagos em quantia igual ou superior a ¼ do salário mínimo vigente.
Será cancelada a concessão de auxílios nos seguintes casos:
- trancamento de matrícula do estudante;
-conclusão do curso no qual o estudante é beneficiado;
- não renovação de matrícula por parte do estudante beneficiário;
- desistência do curso ou transferência do estudante para outra instituição de ensino.
Os casos omissos deverão ser analisados pelos profissionais responsáveis pela execução da política.
Os alunos do curso de Tecnologia em Agronegócio estão deste o ano de 2015 estruturando a formação do Centro Acadêmico, já tendo realizado as assembleias necessárias para a formalização e respectiva escolha dos representantes discentes.
O programa Ciência Sem Fronteiras é divulgado todos os anos e caso haja interessados os mesmos são acompanhados no processo de inscrição pela coordenação do curso e coordenação de extensão.
Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se numa atividade curricular, de natureza científica, em campo de conhecimento que mantenha correlação direta com o curso. Deve representar a integração e a síntese dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, expressando domínio do assunto escolhido.
Assim, os objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso são:
- consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho de pesquisa ou projeto;
- possibilitar, ao estudante, o aprofundamento e articulação entre teoria e prática;
- desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado.
Para o Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, o trabalho de conclusão de curso corresponde a 80 horas e é obrigatório, integrando a carga horária total do curso, de acordo com a direção dada pelo Parecer CNE/CP no. 3, de 18 de dezembro de 2002.
Poderá ser moldado em diferentes instrumentos, como por exemplo, estudos de caso, avaliação de tecnologias, estudos de viabilidade econômica, dentre outros. Esse trabalho final de curso deve representar uma síntese do processo de ensino-aprendizagem e do comprometimento pessoal desenvolvidos em sala de aula e nas práticas de campo.
Sua elaboração e execução ocorrerá sob orientação específica dos professores especialistas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto de conclusão de curso (pesquisa, ensino ou extensão), e sob supervisão dos professores que ministram as disciplinas norteadoras “Metodologia Científica” e “Elaboração de Projeto em Agronegócio”, “Execução de Projeto em Agronegócio” oferecidas nos dois últimos semestres do curso, que coordenarão o processo de confecção do TCC, auxiliando no cumprimento dos prazos propostos no cronograma e adequação às normas da ABNT.
Caberá também ao professor especialista ORIENTADOR, a orientação especializada (desenvolvimento do conteúdo do projeto, delimitação dos objetivos e justificativas, escolha da metodologia, embasamento teórico para as discussões e conclusões), propiciando o desenvolvimento de um projeto mais consistente e suplantado em conhecimentos concretos e consolidados, prezando sempre pela qualidade do projeto.
10.1 NORMAS PARA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A avaliação do TCC será realizada por uma Banca Examinadora composta pelo Professor Orientador na condição de Presidente e 02 (dois) membros examinadores. Poderão participar como membros examinadores profissionais com nível de formação universitária na área de formação do acadêmico e áreas afins, com no mínimo dois anos de formação, desde que domine o tema tratado, exceto supervisor de campo na banca de seu supervisionado. O Professor Orientador poderá indicar os membros examinadores e deverá submeter a proposta de Banca Examinadora à aprovação do Colegiado do Curso, destacando-se a obrigatoriedade de no mínimo 2 profissionais da área na composição da Banca.
A avaliação do TCC será efetuada com base no trabalho escrito, em forma de pôster, com exposição e defesa oral. A exposição oral do trabalho deverá ser feita pelo acadêmico perante a Banca Examinadora por um tempo aproximado de 10 minutos. Após a apresentação do trabalho haverá um tempo de 10 minutos para os comentários a respeito do trabalho, arguição e respostas do acadêmico. Após a exposição e arguição, a Banca Examinadora atribuirá a nota final ao acadêmico. O critério de avaliação do Trabalho de Curso consiste de notas expressas na escala de 0 a 10, em intervalos de cinco décimos. A nota do trabalho deverá ser atribuída pelo orientador pedagógico e a nota da apresentação atribuída pela Banca Examinadora. O acadêmico que ultrapassar o tempo limite, terá sua nota descontada. Será considerado APROVADO todo acadêmico que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis) e REPROVADO em caso contrário. À época devida, o Colegiado do Curso divulgará a composição das Bancas Examinadoras. O funcionamento de cada Banca Examinadora será organizado pela Coordenação do Curso, que definirá os procedimentos necessários com vistas a promover a imparcialidade e a uniformidade na atuação de seus integrantes quando da avaliação dos Trabalhos/Monografias.
Pesquisa
De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i) sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; (ii) o desenvolvimento de projetos de pesquisa que reúna, preferencialmente, professores e alunos de diferentes níveis de formação e em parceria com instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii) o atendimento às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a sociedade.
No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida através de grupos de trabalho nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais linhas de investigação. A participação de discentes dos cursos de nível médio, através de Programas de Iniciação Científica, ocorre de duas formas: com bolsa ou voluntariamente.
Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são regulamentados pela Portaria No 2627, de 22 de setembro de 2011, que instituiu os procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria No 3239, de 25 de novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de projetos destinados às atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as ações de planejamento e avaliação de projetos no âmbito dos Comitês de Ensino, Pesquisa e Inovação e Extensão (CEPIE).
Nesta perspectiva, as ações de Pesquisa, voltadas à produção e à divulgação de conhecimentos e saberes científicos e tecnológicos, visam o desenvolvimento por meio da investigação de fatos a fim de prover melhorarias da condição da vida coletiva. Neste sentido, o Campus desenvolve as atividades de pesquisa e inovação vinculadas aos seguintes programas e ações:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIFSP) do IFSP, que oferece ao estudante de nível médio ou graduação a oportunidade de desenvolver atividades de pesquisa e/ou inovação em nível de iniciação científica com bolsa paga com recursos institucionais. O bolsista é vinculado a um servidor orientador com grau de Mestre ou Doutor, que acompanha suas atividades e analisa seus relatórios.
O Campus Avaré teve bolsas institucionais aprovadas desde 2012, sendo que a intensificação da demanda aconteceu em 2014, quando os recursos foram definidos pelo orçamento do Campus. Nesse ano, houve a aprovação de 5 bolsas de pesquisa, com um orçamento executado de R$20.000,00. Em 2015, foram aprovados 6 projetos, num total de R$21.600,00, em andamento.
Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica e/ou Tecnológica (PIVICT) do IFSP, que oferece ao estudante de nível médio ou graduação a oportunidade de desenvolver atividades de pesquisa e/ou inovação em nível de iniciação científica sem ou com bolsa paga com recursos por meio de fundação de apoio ou por órgãos de fomento obtidos diretamente pelos pesquisadores. Especialmente nos últimos anos, o Campus Avaré não demandou projetos voluntários, visto que os projetos para bolsas institucionais foram totalmente atendidos.
Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC) e Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que, por meio de cotas institucionais, oferece bolsas a alunos de graduação para desenvolvimento de projetos de iniciação científica e iniciação sob a orientação de servidor com grau de Doutor ao longo de 12 (doze) meses. O Campus Avaré somente teve cursos superiores em 2014, quando os esforços foram direcionados para o PIBISFP, com uma bolsa de maior valor. Em 2015, foram encaminhados projetos, sendo que o resultado ainda não havia sido apresentado na redação deste texto.
Programa de Bolsas Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica para o Ensino Médio (PIBIC-EM) do CNPq que, também por meio de cotas institucionais, oferece bolsas a alunos de graduação para desenvolvimento de projetos de iniciação científica e iniciação sob a orientação de servidor com grau de Mestre ou Doutor ao longo de 12 (doze) meses. Em relação ao PIBIC-EM, o Campus Avaré teve projetos aprovados desde 2012. Em 2013 foram 6 projetos, que foram prorrogados para 2014. Em 2015, foram encaminhados projetos, sendo que o resultado ainda não havia sido apresentado na redação deste texto.
Programa Pró-Equipamentos do IFSP, que provê a criação de infraestrutura mínima para a pesquisa com recurso institucional. Por meio da submissão de projetos pelos pesquisadores dos campi, após a seleção realizada pela PRP, os equipamentos são adquiridos pela própria Pró-Reitoria e o patrimônio é transferido para o Campus. O Campus Avaré apresentou dois projetos em 2014, sendo um deles contemplado.
Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP (CINTEC), que é um evento anual, cujo objetivo é difundir as produções de pesquisadores e alunos em regime de iniciação científica ou tecnológica por meio de exposição oral, pôsteres e de palestras. A primeira edição foi realizada no Campus de Guarulhos em 2010. Em números gerais, na 4o edição do CINTEC houve 220 trabalhos inscritos de 21 diferentes Campus do IFSP e de outras instituições. Já em 2014, na 5º edição realizada no Campus de São João da Boa Vista nos dias 24 e 25 de setembro, foram submetidos 270 trabalhos de 28 Campus do IFSP mais 20 trabalhos de outras instituições, com crescimento de 32% de uma edição para outra. Para o 6º CINTEC que ocorrerá entre os dias 10, 11 e 12 de novembro de 2015 na cidade de Itapetininga, é previsto que mais de 400 trabalhos sejam submetidos, contando com a participação de mais de 1.000 pessoas. O 3º CINTEC e o respectivo Workshop de Negócios e Inovação do IFSP foram realizados no Campus Avaré em 2012, mostrando a intenção dos seus servidores de se destacar na área de pesquisa e inovação. O Campus Avaré já realizou Semanas Tecnológicas, de divulgação científica e do próprio Campus em todos os anos de existência. Está programada, para 2015, a 5ª Semana Tecnológica do IFSP – Campus Avaré, que deverá ocorrer de 28 a 30 de outubro de 2015. A programação ainda está em elaboração, com palestras e debates nas áreas de Agroindústria, Agronegócio, Ciências Biológicas, Hospitalidade e Lazer e Mecatrônica.
O Campus Avaré conseguiu aprovar diversos projetos em instituições de fomento a pesquisa nos últimos dois anos. Segue a descrição desses projetos:
1) Chamada CNPq - SETEC/MEC Nº 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquisa Aplicada e de Extensão Tecnológica Programa de Melhoramento Genético de Precisão em Bovinos da Raça Nelore.
2) Chamada MCTI/MAPA/MDA/MEC/MPA/CNPq Nº 81/2013
Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica do IFSP - Campus Avaré.
3) Chamada MCTI/MAPA/CNPq Nº 40/2014 - Sementes e Extrativismo Tecnologias Aplicadas à Produção de Sementes e Mudas no Desenvolvimento da Agroecologia com Produtores Rurais do Município de Avaré e Região.
Os alunos do curso de Tecnologia em Agronegócio do Campus Avaré são incentivados a participar de atividades de pesquisa por meio dos programas de iniciação científica tanto na modalidade bolsista quanto na modalidade voluntária, por meio de editais específicos para essa modalidade de ensino de forma a concretizar a cultura da pesquisa dentro do curso.
Extensão
A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas e tecnológicas que envolvam a comunidades interna e externa.
As ações de extensão são uma via de mão dupla por meio da qual a sociedade é beneficiada através da aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e técnicos-administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da pesquisa.
Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas, atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão: eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.
A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº 01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei 9.795/1999.
Documentos Institucionais:
Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e palestras de Extensão.
Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes relativas às atividades de extensão no IFSP.
Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.
Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas destinadas aos Discentes
Portaria nº 3639, de 25 de julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de Extensão para discentes
No curso de Tecnologia em Agronegócio o estudante poderá participar dos projetos de extensão relacionados às visitas técnicas em complementação aos temas abordados em sala de aula, às palestras, às Bolsas de Extensão (Programa de Bolsas Institucionais, antiga monitoria), ao Programa Institucional de Apoio a Projetos de Extensão do IFSP com o recebimento de Bolsas de Extensão vinculadas a projetos de extensão, a Projetos Voluntários, e aos projetos sociais, além da oportunidade de articulação para o desenvolvimento de estágio no ambiente escolar, visando à preparação para o trabalho produtivo do educando relacionado ao curso que está frequentando regularmente. No Campus Avaré do IFSP tem se desenvolvido atividades acadêmicas, científicas e culturais, as quais estão englobadas palestras de sensibilização e orientação, atividades de cunho cultural tais como a festa junina, a semana de resistência e memória, a semana da consciência negra e o evento “um dia no Campus”. Programas sociais têm se desenvolvido por meio de cursos ofertados pelo Pronatec e Programa Nacional Mulheres Mil implantados em 2012, e em 2015 iniciou-se a oferta do Cursinho Popular do IFSP, que objetiva a preparação para o ingresso no Ensino Superior e a formação de um cidadão crítico e atuante.
Há também a possibilidade de complementação da formação através dos cursos de Formação Inicial e Continuada (FICs) que já são ofertados no Campus, em 2015 estão sendo ofertados cursos de “Boas Práticas na Produção e Manipulação de Alimentos”, “Cursinho Preparatório para o ENEM”, bem como em outros cursos FIC que deverão ser propostos e ofertados. Com o envolvimento nas atividades de extensão, os alunos terão oportunidade de formação durante o período em que estiverem cursando a Licenciatura e também de complementarem os seus conhecimentos após o seu egresso do curso, além de acompanhamento após a sua formação.
Aproveitamento de Estudos
O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que realizadas com êxito, dentro do mesmo nível de ensino, e cursadas a menos de 5 (cinco) anos. Estas instituições de ensino superior deverão ser credenciadas, e os cursos autorizados ou reconhecidos pelo MEC.
O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.
O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos, mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas, anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na Organização Didática do IFSP (resolução 859, de 07 de maio de 2013):
O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler(em) a, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Este aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não poderá ser superior a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária do curso.
Por outro lado, de acordo com a indicação do parágrafo 2º do Art. 47º da LDB (Lei 9394/96), “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.” Assim, prevê-se o aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram, que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados pela Instituição, com análise da correspondência entre estes conhecimentos e os componentes curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das competências anteriormente desenvolvidas.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo por meio da Instrução Normativa nº 001, de 15 de agosto de 2013 institui orientações sobre o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para os estudantes.